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Aumentos de 20% nos SERVIÇOS: Sindico deve escolher, Fazer Gestão ou Repassar as contas!!!

No último sábado, estivemos pessoalmente na administração do Espaço Tropicale para mais uma conversa sobre a realidade do condomínio. Presentes, além de mim, Marcos Lamounier, estavam Miria, Pablo, Camila e Murilo. E o que ouvimos do síndico do Espaço Tropicale, Brisa e Salinas não foi nada animador: um possível aumento de 20% nos contratos de prestação de serviço, sob a justificativa de uma convenção coletiva do sindicato.

Ora, convenção coletiva existe, mas o que não pode existir é aceitação passiva de aumentos que impactam diretamente o bolso dos condôminos, como se fosse um decreto inquestionável. É papel da administração negociar, buscar alternativas, discutir cláusulas, e não simplesmente repassar a conta para os moradores. Inclusive, os demais síndicos, a síndica do Dunas e o síndico do Maresia, também têm a responsabilidade de atuar ativamente para que esse aumento seja o menor possível.

Mas há um detalhe ainda mais gritante nessa história: já existem pendências sérias na administração que vão na contramão da transparência e da eficiência na gestão condominial. Cito dois pontos fundamentais:

  1. A cobrança da taxa fixa irregular

O que estamos vendo é uma cobrança que contraria a lei orçamentária, e isso já foi amplamente abordado pela CMCT, inclusive em dois artigos que escrevi sobre o tema. Se as regras forem seguidas corretamente, essa taxa pode ajudar a amortizar os impactos do aumento, em vez de ser mais um fardo para os moradores. Mas para isso, é preciso gestão administrativa de verdade.

  1. Portaria Remota, que nunca sai do papel

No caso do Espaço Tropicale, um plano já discutido há tempos poderia ser colocado em prática sem necessidade de novos contratos ou custos adicionais: a portaria remota. Basta começar por algo simples: remanejar os porteiros(as) ociosos da portaria central e melhorar a comunicação entre os blocos com painéis interativos e interfones eficientes. Mas, por algum motivo, essa ideia parece nunca avançar. A administração tentou por 2 assembleias anteriores no Espaço Torpicale, substituir uma redução de 230 mil por ano por outra que nos custaria R$: 90.000,00 por ano. A redução é interessante, mas que tal zerar esse valor? Até mesmo por que não há necessidade alguma de contrato para essa finalidade.

A gestão condominial precisa parar de enxergar os condôminos apenas como uma fonte inesgotável de arrecadação. Se há um aumento nos custos, precisamos ver onde cortar e otimizar antes de simplesmente aceitar e repassar a fatura.

E agora, queremos ouvir a opinião de vocês: vamos aceitar mais esse aumento calados ou exigir uma administração mais eficiente?

Autor: Marcos Lamounier

Empresário, músico, escritor e Pai de dois + três (avô de um)
Morador e presidente da Comissão de Moradores Condomínio Tropicale -CMCT

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